Sobre o primeiro título do Chelsea na Liga Europa, escrevi
assim para a edição desta quinta-feira, 16 de maio, do Diario de Pernambuco.
Nem o mais pessimista
dos torcedores do Benfica poderia imaginar que algo assim fosse possível. Em
menos de uma semana, o clube lisboeta foi do céu ao inferno. Dois jogos
decisivos. Duas derrotas. E uma irônica coincidência. Dois gols sofridos já nos
acréscimos. Sábado passado, o Porto virou no Português aos 46 do segundo tempo.
Ontem, na final da Liga Europa, foi a vez do Chelsea. O jogo caminhava para a
prorrogação, empatado em 1 a 1. 47 minutos. Escanteio para os Blues. Juan Mata
cobra alto, no segundo pau. O zagueiro Ivanovic sobe mais alto do que todo
mundo. Cabeceia a bola, que faz um arco perfeito para o fundo do gol de um
desolado Artur, que nada podia fazer. Explosão da parte azul da Amsterdam
Arena. O Chelsea se sagrava campeão da Liga Europa. E o Benfica, mais uma vez,
sucumbiu. A maldição dos acréscimos. A maldição de Béla Guttmann. Treinador
bicampeão europeu com o Benfica, o húngaro amaldiçoou os encarnados em 1962.
“Nem daqui a 100 anos o Benfica ganhará uma competição europeia sem mim”. Desde
então, foram sete finais continentais. Sete derrotas.
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